
Da Banquinha do Naná, na Cantina do IA para as Ruas de Barão Geraldo
Era uma vez uma Banquinha de CD...
Seriam poucos, muito poucos, os indícios que poderiam dar uma pista sobre o momento a partir do qual a vontade de fazer música fora dos corredores do Instituto de Artes aflorou... O fato é que esta ânsia de alguma forma convergiu para o Naná (Antônio Dias) e sua Banquinha de Cd`s na cantina deste Instituto... Talvez porque nele a vontade prática tenha vingado...
Da mesma forma, após sua instituição e seus 10 anos ( ou até mais) de funcionamento, ficaria impossível determinar todas e todos musicistas que por ela passaram... Restando apenas um reflexo de sua importância e capilaridade... Seus dois últimos anos de funcionamento neste espaço, antes da demolição da cantina em 2010, contaram com o seu Naná e o músico Jorginho (Jorge Cirilo) na organização...
Alguns meses antes do fim deste primeiro ciclo, a Canja contaria ainda com o outro músico na organização, Gaudério (Gustavo de Medeiros)...
Seria no gramado do IA, a partir do encontro deste guitarrista, a clarinetista Mia (Maria Beraldo Bastos) e o Alê (Alexandre D`Ávila), um apaixonado pela Canja, que a mesma formaria a sua primeira "cozinha" com a e os musicistas Mia, Gaudério, Saga (Fernando Seiji Sagawa), Pédhi Pano (Klesley Brandão), Pezim (Daniel Ribeiro), Dhieegão (Dhieego Andrade), Jojow (Jonathan Vargas) e Emilio (Jose Emilio Gobbo Junior) e encontraria uma nova vocação - a de ser uma Canja Instrumental feita na rua, livre e gratuita - inicialmente na Banca Central de Barão Geraldo e, logo após, em frente ao terminal de ônibus, um dos lugares de maior circulação, e agora por entre as ruas deste distrito...